Entre a raiz e a flor

A frase me lembra que nada floresce sem antes ter se enraizado. O tempo que existe entre a raiz e a flor é tempo de espera, de cultivo, de preparação. É o tempo do invisível. O que acontece debaixo da terra – longe dos olhos — é o que torna possível aquilo que um dia será visto, contemplado. É no silêncio da terra que a planta se fortalece, que ela constrói sua estrutura para, um dia, sustentar a flor.

A flor não apressa seu florescer. Ela espera o tempo certo. E quando chega, desabrocha com uma beleza que só é possível porque antes houve o tempo do preparo. Esse tempo não pode ser pulado ou ignorado.

Tentar florescer antes da hora é arriscar a fragilidade, a efemeridade, o colapso.

Assim como uma planta precisa do tempo certo para florescer, nós também precisamos respeitar nossos ciclos. Há tempo de plantar, tempo de regar, tempo de crescer e, por fim, tempo de florescer.

O tempo entre a raiz e a flor também nos ensina sobre paciência (especialmente esta parte, escrevo para mim). Mesmo quando não vemos a flor, ela esta a caminho. A ausência de resultados visíveis não significa fracasso, mas processo.

Cada etapa tem seu valor, e a beleza da flor se torna ainda mais significativa quando reconhecemos tudo o que foi necessário para que ela existisse.

A frase “entre a raiz e a flor há o tempo” é um lembrete de que a vida é feita de processos, de que tudo tem seu momento, e que a beleza “plena” só é possível quando respeitamos o ritmo natural das coisas. E um chamado à paciência, à confiança na jornada e à valorização do invisível. Olhar para uma parte, mas sem esquecer do todo (e vice-versa).

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Silvestre Neto

CRP 09/20038

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